sábado, 26 de julho de 2008

Entrevista

Olá pessoas,
essa semana foi publicada a minha entrevista no inteligentíssimo Zanzei
( www.zanzei.blogspot.com ), gostei tanto que resolvi mostrar pra vocês na postagem dessa semana.
Segue abaixo, na íntegra.
beijos em todos!
BB*


Adryana BB, 36 anos e comemorando 20 anos de carreira, é pernambucana, e como tal é arretada, é forte, é guerreira. Adryana é a “Maria” de Milton, é brasileiríssima!! Ela ri e faz graça da dor, porque a dor não lhe traz rancor, lhe traz força, “gana sempre”. Não luta contra seu destino, mas em nenhuma hipótese se acomoda. É “a estranha mania de ter fé na vida” e nos outros. Dia 30 de Julho, ela estará comemorando no Teatro Odisséia com seus convidados Lucio Sanfilippo, Mariana Baltar, Os Cabras e Rio Maracatu, num show onde apresenta canções inéditas, dela e de outros compositores, entre eles João Lyra e Paulo César Pinheiro e releituras de compositores contemporâneos como Lenine e Lula Queiroga. De forma alguma poderíamos ficar distantes da celebração dos primeiros 20 anos de muitos, na carreira desta cantora e compositora de grande talento. Parabéns, Adryana BB! Vamos conferir?

ABO: Você começou sua carreira, cantando em festivais, com quantos anos? Que gênero musical cantava na época e quem mais te incentivou?
ABB: Conto como “carreira” a primeira vez que fui remunerada na profissão. Foi exatamente no dia do meu aniversário que completei 16 anos de vida. Nasceu a compositora, antes da cantora. Fui concorrente num festival de escola (na época em que festivas de escola tinham seu glamour por causa da atividade do movimento estudantil), compus uma canção pop, e como não arranjamos ninguém para defendê-la, fui eu mesma. Ganhamos, e a partir daí não parei mais. Não entendo como surgiu essa paixão e insistência em continuar a caminhada musical. Ninguém me incentivou. Acho que essa memória estava guardada de outras vidas (risos). Trabalhei muitos anos no seguimento da MPB mais sofisticada. Só vim cantar efetivamente, a música nordestina, quando me mudei pro Rio.

ABO: Adryana, maracatu ou frevo?
ABB: Maracatu


ABO: Você escreveu um texto no blog do seu site em 2004 que fala sobre uma decepção que teve no mundo da música. Na época, disse que tinha uma postura de sempre ajudar os outros, mas que acabou se deparando com uma situação dolorosa ao saber que todos ao seu redor fechavam shows em um projeto, mas ninguém te deu “o toque”. Diante da decepção, você diz também que vai mudar de atitude. Você mudou de atitude? O mundo da música de fato é de inveja, ciúmes e insegurança?
ABB: Nossa! Que pergunta difícil!
É bem verdade que em nosso caminho nos deparamos com percalços gigantescos, independente da escolha artística, o caminho profissional é sempre um desafio cheio de energias intensas e muitas vezes negativas, mas quero salientar mais uma vez que, independente do meio das artes, toda escolha nos traz coisas boas e ruins. Mesmo sendo assim prefiro apostar na positividade, faz parte do meu espírito agregar pessoas e valores. Não consigo evitar, é como respirar, quando eu percebo já estou envolvida no projeto de alguém, no trabalho de alguém, to dando minha opinião, dando idéias...
Passado o tempo da situação mencionada na pergunta posso dizer que hoje, evito certas situações desagradáveis com meu recolhimento. Saio pouco.


ABO: O que alimenta a sua vontade de ajudar os outros num meio tão disputado, onde fazer sucesso pode ser mais fácil do que se manter nele?

ABB: O amor.

ABO: Num outro post, também de 2004, você aborda um tema muito importante, a cultura regional! O Brasil não é um país só de biodiversidade, é também um país de diversidade cultural. Estamos celebrando seus 20 anos de carreira, sendo que faz 10 anos que você veio para a região sudeste apresentar seu trabalho. As diferenças entre as culturas regionais influenciaram a maneira que o público te recebeu na época? Existe de fato um preconceito com o músico que vem do nordeste? A resposta do público da região sudeste é a mesma de 10 anos atrás?
ABB: Quando eu cheguei o Rio vivi a efervescência do forró. Não entendi nada, achava que iria encontrar o desconhecido e me deparei com a minha própria cultura. As pessoas estavam começando a conhecer, aí é difícil dizer da receptividade de um segmento até hoje pouco conhecido fora de lá. Vim com a cara, a coragem e R$20,00 em espécie fiquei na casa de um parente. Não conhecia ninguém, eu abria o jornal diariamente e escolhia shows para assistir. Sempre procurava conhecer os músicos envolvidos para criar meu network. Num desses shows, fui ao do forroçacana, e nele conheci os meninos da banda e eles me apresentaram ao Chicote (do Rio Maracatu). Ele me convidou a um ensaio, eu o convidei para montarmos um trabalho “Adryana BB & Casca Rara”, éramos eu(na época tocava violão nos shows) , 4 percussionistas (fundadores do Rio Maracatu) e um baixista. Fizemos todo o circuito da época como Ball Room, Malagueta, Quinta do Bosque... Fiz a primeira roda de ciranda do Rio de Janeiro no evento Forró de Santa.
Inevitavelmente, eu, nordestina, chegando na época efervecente dessa música para a classe média do Rio de Janeiro...Foi um prato cheio.
Logo em seguida os meninos me pediram pra dar uma forcinha no Rio Maracatu. Fiquei durante anos.
Sobre o preconceito musical... ser nordestino é difícil, ser mulher e nordestina mais ainda, mas eu uso isso a meu favor.


ABO: Seu primeiro cd autoral “A Trilha” foi lançado em 2004 e passou por muitas atribulações antes do show de lançamento na Sala Baden Powell. Era um cd independente. Conte um pouquinho sobre esse cd, que vc chamou de “primogênito”:

ABB: Nele ficou registrado a passagem da antiga concepção artística para a atual. Existem duas vertentes bem destacadas no repertório desse disco. A música MPB pop que eu fazia desde o início, e o início da paixão pela música nordestina.
Um amigo disse que o CD “A Trilha” só seria devidamente digerido pelo público quando eu estivesse no meu quarto CD de tanta informação que ele traz.(risos)


ABO: Em 2006 foi a vez do Projeto Pernambatuque, com participação de Alceu Valença na gravação de um clipe para o projeto. Do que se trata este projeto? Você ainda trabalha nele?

ABB: O Pernambatuque é o meu xodó! Ele agrega, e eu adoro isso! Tanta gente, tantas artes, talentos... É um projeto maravilhoso de apresentação dos principais ritmos da cultura pernambucana, feito de forma a atingir todos as camadas culturais. A música, a dança, as artes cênicas e as artes plásticas. É muito interessante, deixa uma carga enorme de conhecimento na alma das pessoas. Isso é muito bom! No momento ele está guardado, mas pretendo dar continuidade a ele assim que for viável. Pelo mesmo motivo que me encanta, me traz dificuldades. São 18 profissionais envolvidos é um projeto muito caro vamos buscar incentivos no futuro.


ABO: Alceu Valença por Adryana BB:
ABB: A referência

ABO: Rio Maracatu. Quem são, e o que representam pra sua carreira esses parceiros?
ABB: São amantes da cultura pernambucana. Foram pioneiros na divulgação dessa cultura aqui no sudeste. Como disse antes, entrei sem compromisso.
Hoje, posso dizer que a dimensão atingida pela minha passagem pelo Rio Maracatu, é imensurável. Saí há 5 anos, e ainda sou parada na rua, por pessoas que me reconhecem de lá. Nossas histórias se confundem.


ABO: Nicolas Krassik por Adryana BB:

ABB: Um grande talento! Um querido amigo!


ABO: Adryana, é verdade que sua volta a Pernambuco, com um show no início do ano, foi estimulado por um comentário de que na sua terra não sabiam a divulgação que você faz da genuína música de lá? Como foi a sua recepção em Pernambuco? Fale nos um pouco da sua emoção...

ABB: É verdade!
Me incomodou um pouco essa situação e resolvi resolvê-la (risos).
Fiz minha turnê, e alguns jornalistas vinham me perguntar quem eu era, porque eles não me conheciam.
Não sei ué! (risos).
Talvez a popularidade da cultura que eu trabalho não seja interessante para a grande mídia e assim o conhecimento do que acontece a nível nacional se perde.
“O Brasil não conhece o Brasil”.
Só sei que esse reencontro com o povo de lá me emocionou tão profundamente que no final desse ano, sigo para uma temporada mais longa por lá.
Vou divulgar o CD, pesquisar e renovar as energias.


ABO: Você definiu seu próximo cd “Do Barro ao Ouro” como “popular com a qualidade que o povo merece”. O que quis dizer com isso?

ABB: A música nordestina, diga-se, o forró legítimo, é muito desvalorizada em comparação aos outros gêneros regionais. Não sei se é porque é uma música, a princípio, que foi criada por gente humilde e que canta a vida de gente humilde...
Já ouvi cada coisa absurda que nem vale a pena mencionar, vi diferença de tratamentos, enfim, acredito com toda a minha força que a energia que essa música traz é infinitamente forte e acredito que possa trazer essa renovação artística e assim recriar um outro momento para a música nordestina como produto de mercado.
Busquei através desse novo, trabalho dar uma valorizada nesse segmento através da instrumentação diferenciada e qualidade dos músicos que participaram dessa gravação.
Soou muito bem!
Aguardem!


ABO: Conte-nos um pouco sobre o show de gravação do cd na Sala Baden Powel. Quais são as participações especiais? Fale-nos um pouco sobre “Do Barro ao Ouro”, tem previsão de lançamento do cd no mercado?
ABB: Convidei dois músicos muito especiais pra mim.
O Alexandre Caldi (flauta), a quem eu admiro muito o talento e a pessoa maravilhosa que ele é, e o Tiago Albuquerque (alfaia) que representa minha passagem pelo Rio Maracatu.
A expectativa é que este CD esteja no mercado no início de dezembro. O lançamento será em Recife, faríamos o Rio depois do carnaval.


ABO: Festa de 20 anos de carreira! Você “começaria tudo outra vez”, (risos)? Mudaria alguma coisa desses 20 anos, se pudesse voltar atrás? Por quê?

ABB: Sempre!
A música é a minha vida! Faria tudo novamente, mas não do mesmo jeito.
Acho que só quem permanece imutável são os tolos!
A gente aprende e muda pra melhor!


ABO: O que seu público deve esperar desse show de comemoração no Teatro Odisséia?

ABB: A última audição do CD antes do lançamento, muita festa, alegria, amigos reunidos e muita música boa!

JOGO RÁPIDO

Livro:
O Evangelho Segundo o Espiritismo
CD:
“Do Barro ao Ouro”
Música:
uma instrumental ”Esqueci teu nome” (Ulisses Rocha)
Compositor:
João Lyra
Instrumento:
Voz
Cantora:
a africanidade brasileira de Clara Nunes, uma pioneira
Cantor:
o swing de Jackson do Pandeiro
Cidade:
Rio de Janeiro
Time:
Botafogo(no RJ)...Sport(em Recife)
Cor:
Azul
Atleta:
Oscar (basquete)
Filme:
Amor além da vida
Ator:
Lima Duarte
Atriz:
Marieta Severo
Programa de TV:
Desenho Animado
Escola de Samba:
Portela
Ídolo:
Jesus
Sonho:
Viver com dignidade suficiente para poder partilhar mais
Viagem:
Todas

Palavras ao Zanzei:
ABB: Formadores de opinião!
Me sinto muito honrada de estar sendo incluída no roll artístico desse espaço maravilhoso. Me apaixonei pelo Zanzei assim que li a primeira entrevista!
Sempre cuidadosos e inteligentes, é um lugar para se ficar durante horas e horas apurando o “paladar cultural”

ABO: Adryana, foi um prazer bater esse papo contigo. Ri, chorei, me envolvi... Você é uma personagem de muito carisma, de muita garra, um exemplo na estória da vida! Venha sempre que quiser, você é sócia, ok? Beijão.

domingo, 20 de julho de 2008

Cantando com amigos

Olá pessoas que acompanham minhas postagens!!!
:)
Tava com saudades!
:)
Dessa vez, falo sobre amizade, já que hoje é dia do amigo, é bem propício né?
Registro aqui algumas participações com gente querida e de muito talento!
Na sexta, dia 11 de julho, fui convidada pela queridíssima Letícia Tuí (indicação de melhor cantora na categoria Regional do prêmio TIM 2008), para participar da festa deliciosa que ela comanda no Centro Cultural Carioca/RJ ainda com a temática Junina (aqui no Rio, as festas juninas são julinas...rsrsrsr)

O CCC foi o mesmo lugar onde gravamos o Pernambatuque (só pra lembrar), O lugar fica no centro do Rio, ao lado da praça Tiradentes

Letícia, maravilhosa está com um show impecável! Ela mandou ver no arraiá do Sambaião(nome do show que ela apresenta todas as sextas a partir das 22hs)

Foi uma noite super agradável!!!!! Animadíssima!!!! Letícia, agradeço pelo convite maravilhoso Foi uma noite linda!!!!!!Cheia de energia boa!
:)
Minha caminhada com amigos não termina com Letícia.
Nessa sexta, 19 de julho, também visitei profissionalmente outro amigo querido, o cantor Lucio Sanfilippo!
O Lucio, é uma pessoa daquelas que tem uma energia iluminada, o trabalho dele é calcado na cultura popular brasileira.
O Lucio também inclui em seu repertório algumas composições minhas! Já há muito, eu tinha prometido participar do show dele, e nessa sexta foi o dia! Fui acompanhada pela Carla, de Minas Gerais (que generosamente tirou e cedeu as fotos).
Cantamos maracatus, cirandas, cocos de roda...muuuitos afoxés!!!!
O trabalho que o Lucio está desenvolvendo é sensacional! Está também terminando seu segundo CD que tenho certeza que será lindo!
Querido Lucio, foi uma noite linda! Obrigada pelo convite, carinho, cuidado, sorrisos...!
Sua musicalidade se confunde com sua espiritualidade! É sempre brilhante! Sou grata por dividir essa energia tão cara comigo!
Gente...
Tô felizzzzzzzzzzzzzzzzz
:)

A todos que acompanham esse blog,
deixo aqui uma beijoca!
Até a próxima postagem!!!!!
BB

sábado, 5 de julho de 2008

Artistas Versáteis

Acho que nós artistas brasileiros somos os melhores do mundo!
Explico porque...
Nós vivemos de uma arte pouco recolhecida e a maioria das vezes mal remunerada e ainda temos swing, musicalidade e prêmios internacionais!
Jogamos em todas!
Ontem, eu saí de pretinho com corte clássico para cantar bossa nova...rsrsrs
Fazia muito tempo que eu não cantava esse estilo de música.
No começo da carreira em Recife, eu me apaixonei perdidamente por esse estilo, tinha (e ainda tenho) vários CDs do gênero. Quando recebíamos na cidade músicos vindos do RJ, eu sempre era chamada para canjas, jams, ia em todas!
Sabia bastante naquela época, mas fazem quase 20 anos e como vocês vêm acompanhando aqui, hoje eu sigo meu coração nordestino com felicidade!
Fui porque recebi o convite do querido amigo Igor Eça (super arranjador, filho o Luizinho Eça). Amo o raciocínio harmônico do Igor, ele é fantástico!!!!
Mil beijos querido! Obrigada pelo convite!!!!!!
Foto abaixo: BB e Igor (que tá lindo e solteiríssimo...rsrsrsrs). Ao fundo o Rogê organizando as partituras!
:)

Nos encontramos durante a semana e combinamos o repertório.
Fizemos uma linda apresentação no MAM para um encontro internacional de empresários Eu, o Igor, o Rogê (cantor carioca, de quem já tinha ouvido falar, e que me supreendeu muito em sua misicalidade e talento) e o Rafinha na batera.
Concluida essa apresentação, fui estrear minha temporada com do show "Adryana BB & Forró de Lá + Marcelo Mimoso" na Estudantina.
A Estudantina ficou famosa há uns 30 ou 40 anos atrás, como a principal gafieira no coração da Lapa.
Se vocês observarem a foto abaixo, nas paredes as luminárias ainda são originais... Lindo lugar!Voltando ao assunto...
Aí vem a versatilidade do artista brasileiro né? No mundo inteiro só os músicos brasileiros têm essa competência e raça.
Eu saindo de um ambiente totalmente avesso e a adaptação acontece sem alardes.
rs
Fizemos uma apresentação muito especial!
Na foto Mimoso(acima), Enoc(sanfona), josemen(violão), BB e o querido Nicodemus(zabumba). Bom demais!!!!!
No dia de estréia terminamos cedo, está muito frio e o córum não foi o esperado... Aí... vcs pensam que houve uma rusga sequer na testa de alguém???? hahahaha
Todo mundo amarradão cantando na mesa (só nós)...
Na foto: Nicodemus (ex Zabumba do Trio forrozão) Cantando músicas lindas!!!!
Nossa! Me senti tão bem ouvindo essas canções! Isso é que dá inspiração!!!!! Dá vontade de fazer 1000 músicas lindas!
A maior farra gostosa, que há tempos a seriedade da profissão não me permitia!
Na foto, o cantor Marcelo Mimoso tocando sanfona pra mim e pra Nicodemus(e não é que ele toca bem?)...
Que talentos temos em nosso país! Esse menino tem um vozeirão...só vendo... e toca muito bem triângulo no trio de forró Os cabras.
Depois dessa farra toda só nos restava ir pra casa né?
Errado...rsrsrs
Fui pro Rio Scenarium onde encontrei um querido amigo de lá o André(tecnico de som da casa). Haveria show dos Cabras. Mais uma adaptação, dessa vez de Mimoso.
E assim terminou minha noite, dando canja lá no forró dos meninos na casa de shows mais badalada do Rio de Janeiro.
Do ouro ao barro... ou
"Do Barro ao Ouro"
né?
rsrsrs
bjocas
BB*

quarta-feira, 2 de julho de 2008

A boca

Tenho percebido uma energia diferente pairando no ar.
Energia densa, carregada de impaciência e mal entendidos a partir do que sai da minha e da boca alheia.
Fiquei divagando sobre o poder que a boca tem em nossa existência...
Por ela passam todas as decisões!
Nosso destino é traçado pela boca?!
Nós mulheres por exemplo sempre chamamos atenção pra ela, a pintamos, outras aumentam o volume para se sentirem mais sensuais...
A sensualidade está na boca.
A mesma boca que seduz é a que fere, ou será que quem fere são os ouvidos?
Afinal de contas são eles que recebem, como meros coadjuvantes, quilos de palavras que saem pela boca...
O que fazemos com elas?
Será que prestamos uma mínima atenção em como utilizamos esse poder diariamente? Será que prestamos atenção ao que nos é dito?
Eu sou campeã de perguntar uma coisa e receber outra com resposta...
Um exemplo simples:
Pergunta"Quanto custa esse orçamento"
Resposta: "São dois tipos de material..."
Pergunta: "Sim, eu sei, queria saber quanto vai custar o orçamento"
Resposta: "Você tem que falar com fulano"
Pergunta: "Certo, eu vou falar, mas eu gostaria de saber quanto é que custa o orçamento "...
...E assim, segue-se um diálogo maluco que acaba em lugar nenhum e com a isatisfação de ambos.
rs
Esse é o século do stress...Tá todo mundo "armado", se defendendo não sei do que.
E está lá a boca, retorcida por uma má expressão com a resposta na ponta da língua.
Eu mesma falo muito, na maioria das vezes até perco a mão...ou melhor... a boca...
O que seria de mim se não fossem as notas musicais que saem dela?!
Agradeço a Deus todos os dias porque canto!
E ela está lá!..
Acredito que essa seja a forma mais celestial do uso da dita cuja em termos sonoros (dependendo do repertório né?Vamos combinar!).
Acabei de assistir um video super legal falando em bocas....Musical, é claro!
Uma banda super legal chamada "boca".
Então encerro o assunto deixando esse exemplo útil e encantador!
E aproveito para iniciar a idéia de uma campanha de conscientização das bocas!!!!
Que delas demandem palavras mais suaves, batons mais discretos, botoxes mais sutis e sorrisos mais francos!
beijocas (daquelas que a boca estala) em todos

BB*